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31 de enero de 2017

Anvisa responde a Fantástico, de la Globo, y asegura que los genérico son seguros

Interesante para todos los medicos que trabajan en el programa Mais Médicos y sabemos que la salud de nuestros pacientes no es un juego, la cadena televisiva que no entiende de pacientes y si de lucros personales rodó este último domingo en el programa Fantastico un descredito hacia los medicamentos genéricos con el fin siempre en beneficio de las grandes compañías de fármacos.
Les dejo la respuesta de ANVISA en portugués.
A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota nesta segunda-feira 30 para rebater reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada neste domingo 29, que divulgou um teste feito com três princípios ativos mais consumidos no país em 2015, produzidos por nove laboratórios que fabricam 15 dos remédios mais vendidos


A assessoria de comunicação da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota nesta segunda-feira 30 para rebater reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada neste domingo 29, que divulgou um teste feito com três princípios ativos mais consumidos no país em 2015, produzidos por nove laboratórios que fabricam 15 dos remédios mais vendidos.
O teste questiona a eficácia dos remédios. "O assunto preocupa médicos e pacientes", diz a reportagem. A Anvisa afirma no comunicado que o laboratório que fez os testes a pedido do Fantástico não é habilitado para efeito de análise fiscal, como informou o programa da Globo. A agência também demonstra "espanto" sobre o fato de não terem sido feitos testes de bioequivalência, "que é, em todo o mundo, o teste mais importante e conclusivo para definir se um genérico é realmente equivalente ao medicamento de referência".
Confira a íntegra da nota:
A respeito da matéria “Fantástico testa a qualidade dos genéricos mais vendidos no Brasil”, exibida pelo programa na TV Globo neste domingo (29/01), na qual foram avaliados quinze medicamentos genéricos com os princípios ativos dipirona sódica, losartana potássica e sildenafila, a Anvisa esclarece:  
O Centro de Estudos e Desenvolvimento Analítico Farmacêutico (CEDAFAR) da Universidade Federal de Minas Gerais, contratado pela produção do Fantástico para os estudos, nunca foi habilitado pela Anvisa para realizar testes em medicamentos para efeito de análise fiscal. A análise fiscal, que é efetuada em drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, destinada a comprovar a sua conformidade com a fórmula que deu origem ao registro, segue regras definidas pela Agência, garantindo-se sempre a coleta de três conjuntos de amostras do medicamento a ser analisado; a possibilidade de o teste ser acompanhado por um perito indicado pela empresa; e sua realização exclusivamente em laboratório habilitado para esse fim. Esse rigor é necessário para evitar concorrência desleal entre fabricantes, que poderiam encomendar testes em laboratórios não habilitados apenas para gerar dúvidas sobre produtos concorrentes.
O CEDAFAR é habilitado pela Agência, assim como outros laboratórios, apenas para realizar ensaios de equivalência farmacêutica visando o processo de registro de medicamento. Esses testes são, depois de realizados, analisados tecnicamente pela Anvisa, que verifica sua consistência técnica, juntamente com outros parâmetros, e decide pela concessão do registro. O CEDAFAR já teve sua habilitação para realizar esses testes suspensa pela Agência em duas ocasiões, a última delas no período de 12/09/2015 até 03/02/2016, pois nenhum de seus equipamentos, na inspeção realizada pela Anvisa, estava calibrado de acordo com as normas vigentes. A informação de que o CEDAFAR não é habilitado para realizar testes de análise fiscal foi repassada à reportagem, mas foi sonegada pelo Fantástico aos seus espectadores, dando a falsa impressão de que o laboratório é credenciado para todos os tipos de testes.
Causou espanto, também, a alegação dada pela reportagem de que o teste de bioequivalência dos medicamentos, que é, em todo o mundo, o teste mais importante e conclusivo para definir se um genérico é realmente equivalente ao medicamento de referência, não foi realizado por “questões éticas”. Isso não é verdade. Não haveria nenhum impeditivo ético para que esses testes fossem realizados, desde que cumpridas as normativas éticas vigentes de serem submetidos e aprovados por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) credenciado no Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde/MS. Pelo contrário, uma vez realizados tais testes, eles poderiam fornecer uma informação conclusiva.
Testes de bioequivalência são realizados em voluntários sadios e medem a concentração do produto no sangue, possibilitando, sem nenhuma dúvida, a avaliação definitiva sobre a ação real do medicamento no organismo humano. Os testes que foram realizados pelo laboratório contratado pelo Fantástico – de teor e de dissolução do princípio ativo – são importantes, mas não suficientes. Ou seja, não são capazes de assegurar a equivalência farmacêutica dos medicamentos genéricos com os medicamentos de referência, o que é feito pelo teste de bioequivalência, que não foi realizado para a reportagem.
Essa regra de tomar o teste de bioequivalência como o definitivo para avaliar os medicamentos genéricos é utilizada pela Anvisa, assim como pelas agências de medicamentos dos Estados Unidos, Canadá e Japão e países da Europa, entre outros.
Porém, ainda que o Fantástico tenha exibido resultados de testes realizados sem o cumprimento dos requerimentos técnicos e regulatórios para uma análise apropriada, a Anvisa analisou os resultados, enviados pelo CEDAFAR, e informa que:
1 -  Todos os lotes de medicamentos com os princípios ativos sildenafila (duas amostras) e losartana potássica (oito amostras) estavam em condições sanitárias satisfatórias, ou seja, dentro dos padrões esperados. Os próprios laudos informaram que os lotes dos medicamentos testados são equivalentes aos medicamentos de referência. Esses resultados coincidem com os testes semelhantes que os produtores são obrigados a apresentar para solicitar o pedido de registro e que são, criteriosamente, analisados pela Agência antes de conceder o registro;
2 – Quatro das cinco amostras de dipirona sódica testadas estavam em condições sanitárias satisfatórias;
3 – O lote b16d1090 de dipirona sódica solução oral 500 mg/ml, da empresa Brainfarma, apresentou resultado aparentemente insatisfatório em relação ao teste de teor.  A concentração média de dipirona encontrada foi de 92,87%, valor inferior ao estabelecido como referência, que é de 95,00%. Apesar dos exames realizados por contratação do programa Fantástico não terem validade legal, a Anvisa, cumprindo sua missão de proteger a saúde da população e como o faz com qualquer denúncia sobre irregularidades em medicamentos, já iniciou os procedimentos para apurar se, nesse lote específico, existe mesmo teor inferior ao que é obrigatório. A Agência notificou a Brainfarma a prestar informações quanto ao lote analisado. Além disso, está em curso a coleta de análise fiscal do referido produto. Esses procedimentos têm regras bem definidas para que os resultados não deixem qualquer dúvida sobre sua interpretação. Serão coletadas três grupos de amostras (prova, contraprova e testemunho) e os exames serão realizados em laboratório oficial. Vale ressaltar que, em 2014, a Brainfarma, por ocasião de renovação do registro deste medicamento, apresentou à Anvisa estudo de equivalência farmacêutica, realizado por laboratório credenciado pela Agência, que concluiu pela equivalência farmacêutica da dipirona sódica. O laudo apresentado pela empresa, na ocasião, obteve resultado de teor de 104,19%. Os testes que ora a Anvisa está determinando a realização dirimirão qualquer dúvida e permitirão o esclarecimento se esse lote do medicamento se encontra regularmente dentro dos parâmetros exigidos;
4 – Sobre possível irregularidade em um lote do medicamento losartana potássica, comprimido 50 mg, da empresa EMS S/A, é preciso esclarecer que a metodologia utilizada pelo CEDAFAR foi diferente da que está autorizada e considerada como de referência pela Anvisa para testar a equivalência farmacêutica nesse medicamento. O teor médio encontrado de losartana potássica 50mg, da empresa em questão, foi de 94,82%, valor superior ao estabelecido como referência em seu registro vigente, que é de 90,00%. Utilizar metodologia diferente significa que não é possível comparar os resultados obtidos com aqueles que deveriam ser apresentados pelo produto, não havendo base técnica e científica para considerar que pode haver irregularidades;
5 -  Sobre os resultados dos testes dos perfis de dissolução dos lotes de losartana das empresas Medley, Geolab e Pratti, a Anvisa esclarece que a comparabilidade de perfil de dissolução entre o medicamento genérico e o medicamento de referência não é conclusivo para registro ou comercialização de medicamento genérico no Brasil, bem como estabelece as principais agências regulatórias do mundo;
5.1 – Na matéria do Fantástico, os especialistas que foram ouvidos não diferenciaram “dissolução” e “perfil de dissolução”, confundindo os dois conceitos. Não sabemos se por falha na edição ou por não saberem exatamente que teste havia sido realizado. Dissolução é um ensaio utilizado para controle de qualidade, enquanto o perfil de dissolução é apropriado para o desenvolvimento de formulações. Perfil de dissolução com meios farmacopeicos não tem como objetivo prever biodisponibilidade. Ou seja, não existe uma relação científica entre o desempenho de um medicamento no teste de perfil de dissolução e o comportamento que esse produto apresentará no organismo humano. A reportagem fez, portanto, afirmações completamente desprovidas de base técnica e científica. Todas as informações relativas às metodologias foram previamente prestadas pela Anvisa à reportagem. Porém, por motivos que desconhecemos, não foram utilizadas na matéria.
5.2 – Os medicamentos genéricos à base de losartana das empresas Medley, Geolab e Pratti apresentaram à Anvisa, no momento do seu pedido de registro, testes de bioequivalência satisfatórios. Portanto, são considerados equivalentes ao medicamento de referência;
6 - Diferente do que afirma a reportagem do Fantástico, a Anvisa não foi questionada sobre quantos laboratórios utilizaram metodologias próprias no registro do medicamento losartana potássica. A reportagem perguntou quais eram as metodologias específicas usadas nos registos de cada uma das losartanas potássicas analisadas pelo CEDAFAR. A Agência informou que as metodologias não famacopeicas desenvolvidas pelos fabricantes – e que foram analisadas e aprovadas durante o processo de registro - são disponibilizadas para os laboratórios oficiais quando estes realizam análise fiscal.
7 – As normas técnicas estabelecidas pela Anvisa baseiam-se sempre nas melhores evidências técnicas e cientificas disponíveis e nas melhores práticas internacionais. Dos comitês técnicos e grupos de trabalho que auxiliam a Agência na elaboração dessas normas, participam os melhores profissionais brasileiros de diversas áreas, assegurando-se sempre a ausência de qualquer conflito de interesse e a pluradidade. Assim, não há base nenhuma para a afirmação do Fantástico de que haja “divergências” entre a Agência e especialistas.
8 – A Anvisa realiza o monitoramento permanente da qualidade dos medicamentos comercializados no Brasil.  Em 2016, a Agência suspendeu a comercialização de 95 diferentes lotes de medicamentos com suspeitas de desvios de qualidade. Essa ação decorre tanto de inspeções de rotina em fábricas de medicamentos como em razão de queixas apresentadas por pacientes ou profissionais de saúde sobre suspeita de ineficácia de um determinado medicamento ou reações adversas não previstas;
9 – A Agência não recebeu nenhuma queixa de desvio de qualidade dos lotes dos medicamentos que foram “testados” no laboratório contratado pelo Fantástico e relacionados com possível ineficácia;
10 -  Para assegurar a qualidade dos medicamentos em uso no Brasil, sejam genéricos ou de referência, a Agência desenvolve um conjunto de ações complementares que incluem: a certificação da qualidade dos produtores; a análise dos registros e modificações de pós-registro; as ações de farmacovigilância; as inspeções nos fabricantes; e um programa de monitoramento da qualidade, chamado Proveme. Em 2016, 70% das amostras analisadas no âmbito desse Programa foram de medicamentos genéricos. Nenhuma dessas amostras foi considerada insatisfatória; e
11 – O consumo de medicamentos genéricos é seguro, assim como os de medicamentos de referência. É absolutamente equivocada, e perigosa para a saúde da população, a afirmação feita pela matéria de que caberia aos médicos indicar a cada paciente qual o genérico que tem qualidade. Os médicos não dispõem de meios para fazer tal afirmação. No mundo desenvolvido, são as agências regulatórias que estabelecem as normas para assegurar a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos. Opiniões individuais, sem qualquer base científica, podem ensejar orientações equivocadas, baseadas em preconceitos, em desinformação ou até mesmo em interesses comercias escusos. Nesse sentido, a matéria presta um desserviço à população ao fornecer informações incompletas e não oficiais sobre a qualidade de medicamentos.
12 - A Anvisa desenvolve, de forma contínua, esse conjunto de ações para garantir a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos produzidos em nosso país, sempre em convergência com as melhores práticas internacionais.
Assessoria de Comunicação da Anvisa

Fonte: 

30 de enero de 2017

Climaterio, ¿hormonas o no?

Muy frecuente en nuestras consultas es la asistencia de mujeres con síntomas presentes en el síndrome climatérico, un arsenal de medicamentos existen para este estado muy influenciado por la industria farmacéutica y el mercado.


Queremos hacer y poner a su disposición un esquema práctico para el manejo de este en la APS.
Menopausia es el cese de las menstruaciones por más de un año. Climaterio es un periodo fisiológico en la vida de la mujer que está causado por los cambios hormonales involutivos del ovario. La función ovárica cesa de una manera progresiva y paulatina, se produce un déficit de hormonas sexuales (estrógenos y progestágenos) y aparecen una serie de síntomas ligados a esa deficiencia hormonal. Estos síntomas son muy variables de unas mujeres a otras, siendo apenas perceptibles en unos casos y considerablemente importantes en otros, afectando en mayor o menor grado su bienestar físico y psíquico.

Insuficiencias ováricas, donde el estrógeno valorado es < 20 (pgr/ml).

Síntomas Generales

Trastornos vasomotores: oleadas de calor (sofocación) en un 75% de estas pacientes, un 25 % permanece aún con síntomas por más de 5 años de comenzada la menopausia. Esta alteración trae como consecuencia insomnio y cambios de carácter (mal humor).

Atrofia urogenital: Se produce por la disminución de la estimulación estrogénica (donde el principal órgano blanco de estos es la vagina) esto se debe a que el epitelio urogenital está disminuido y adelgazado, fundamentalmente el tono uretral está disminuido, lo que lleva a otros signos generales que son: polaquiuria y la urgencia miccional.

Osteoporosis: se produce también por una disminución de los estrógenos circulantes. De 1 - 3 % de la cantidad ósea se pierde por año. Esta manifestación conlleva a Fracturas de vértebras, caderas (más grave), y Fractura de Colles.

Desordenes Cardiovasculares: La relación de infarto de miocardio, entre mujeres y hombres normalmente, antes de la menopausia es de 1:3 o 1:4, pero en la menopausia igualan y a veces incluso se vuelven más propensas. Una explicación para esto es que la cantidad de LDL cargadoras de colesterol, están elevadas.


Desordenes Neuropsiquiatricos: La capacidad de atención está disminuida, el rendimiento mental disminuido, existe confusión entre lo que dice la mujer menopaúsica y lo que hace, el apetito y la satisfacción sexual están muy disminuidas o nulas.

Examen Físico:
Area urogenital: Franca atrofia, palidez y adelgazamiento de la mucosa, labios mayores disminuidos de tamaño o con cambios de coloración (más oscuros o claros), muy frecuente encontrar prolapsos.

Perdida de estatura: Debido a la Osteoporosis en la columna vertebral se presentan micro fracturas o Fracturas verdaderamente importantes.

Cambios cutáneos: Sequedad de la piel, aspecto más sobresaliente del aspecto venoso (las venas se notan más), atrofia del tejido celular subcutáneo, pigmentaciones cutáneas.

Flaccidez generalizada y Disminución del tono muscular.

Hallazgos de Laboratorio:
  • Aumento de FSH y LH mayores a 40 mUI/ml.

  • Estrógenos menores a 20 pgr/ml.

  • Anormal maduración en la citología vaginal (PAP).

  • Prueba de estimulación con progestágenos es negativa (no se produce sangrado, no importando la dosis).
Tratamiento
Se acepta que la terapia con estrógenos sistémica es el tratamiento más efectivo disponible para los síntomas vasomotores y los trastornos asociados del sueño.

Antes de exponer algunas posibilidades de tratamiento mencionamos las contraindicaciones para el uso de la terapia hormonal, por lo que sugerimos que antes de iniciar se haga una buena valoración de forma individualizada de cada paciente.


Contraindicaciones absolutas

  • Antecedentes personales de cáncer de mama

  • Antecedentes personales de cáncer de endometrio

  • Hemorragia uterina inexplicada

  • Enfermedad hepática activa

  • Síndrome de Dubin-Jhonson

  • Melanoma maligno

  • Antecedentes de tromboflebitis profunda y/o enfermedad tromboembólica


Contraindicaciones relativas

  • HTA severa

  • Leiomionas uterinos

  • Antecedentes de tromboflebitis superficial

  • Hepatopatía crónica

  • Trastornos convulsivos

  • Tabaquismo
Mujeres que todavía tienen menstruación:

Estrógenos Conjugados (Comp 0,3 y 0,625 mg) 0,625 mg al día. Del 5to día al 25 día del ciclo menstrual.




Otra opción puede ser:


Se pueden usar múltiples combinaciones de estrógenos y progestágenos, no olvidar que deben usarse los dos en toda mujer que tenga útero.

Solo se usará estrógeno de forma individual en caso de Histerectomía.

A continuación ponemos una pagina donde podemos encontrar el arsenal terapéutico con que se cuenta en Brasil para el tratamiento del Climaterio, siempre debemos tener en cuenta que son medicamentos muy caros.

Link

Para las manifestaciones vaginales podemos usar cremas con estrógenos.


Tratamiento no hormonal.

Antidopaminérgicos


Hay otras presentaciones en productos comerciales.


Antidepresivos



Antidepresivos tricíclicos



Antidepresivos tetracíclicos



Hipno-sedativos



Vasoactivos





Prevención de la Osteoporosis.

Los bifosfonatos son inhibidores de la resorción osteoclástica. Hay dos compuestos que se pueden emplear en la clínica, el etidronato y el alendronato. Estos aumentan la matriz osea cuando se usan de forma sistemática.



A continuación dejamos un reportaje sobre el tema.


Para profundizar dejamos un Manual brasileiro y de otras latitudes.


24 de enero de 2017

Tambien Esporotricosis cutanea.

La esporotricosis es una micosis causada por el hongo Sporothrix schenckii y, en Brasil, también por la especie Sporothrix brasiliensis. La enfermedad es habitualmente en la piel, el tejido subcutáneo y los vasos linfáticos, pero puede afectar también los órganos internos. Se incluye en el grupo de las micosis profundas.


La esporotricosis es una infección micótica de evolución subaguda o crónica, adquirida por inoculación traumática o por inhalación de conidios de alguna de las especies del complejo Sporothrix schenckii. La enfermedad puede afectar a humanos y animales. Se caracteriza por la presencia de lesiones nodulares en piel y tejido subcutáneo.
Frecuentemente sigue el trayecto de los vasos linfáticos y ocasionalmente otros órganos, huesos y articulaciones. Se localiza principalmente en cara y en extremidades torácicas y pélvicas. 



Agente etiológico.
Los agentes etiológicos forman parte del complejo Sporothrix schenckii. Las especies descritas, caracterizadas principalmente por procedimientos genéticos y que forman parte del complejo son: S. albicans, S. brasiliensis, S. globosa, S. luriei, S. mexicana y S. schenckii. Esta especie corresponde a un hongo dimórfico que se presenta en la naturaleza en forma micelial (o fase infectiva); cuando un hospedero es infectado el hongo desarrolla la forma de levadura (o fase parasitaria).

Morfología macroscópica en fase micelial: colonia de crecimiento rápido, de aspecto membranoso, frecuentemente con pliegues radiales, inicialmente de color blanco o beige, que con el tiempo tiende a pigmentarse.
Morfología microscópica en la fase micelial (infectiva): hifas finas (1- 3 µm de diámetro), ramificadas, hialinas, septadas con conidióforos de 10 - 30 µm de largo, de las que nacen conidios ovoides o piriformes dispuestos en forma de “pétalos de margarita o flor de durazno” (simpoduloconidios); algunos conidios nacen directamente del tallo de la hifa (raduloconidios) de 3 - 5 micras. Los conidios de forma triangular se presentan generalmente en los cultivos pigmentados.

Morfología macroscópica fase levaduriforme (parasitaria): colonias cremosas, glabras, blanco amarillentas, ligeramente acuminadas, similares a las colonias bacterianas.
Morfología microscópica fase levaduriforme (parasitaria): levaduras de forma variable; redondas, ovoides, fusiformes, con gemación única o múltiple, con tamaño promedio de 1-3 x 3-10 µm. 


Mecanismo de Infección.
La esporotricosis se adquiere principalmente por inoculación traumática, a través de heridas en la piel y, con menor frecuencia, por inhalación de conidios del agente etiológico. Algunos autores reportan otras vías de inoculación como picaduras de mosquitos, rasguño de gato (un solo caso reportado en México por Gremião et al., 2017), mordeduras de reptiles. Otros animales relacionados con la esporotricosis son roedores (entre ellos ratas, ratones, ardillas), y armadillos.

Ecología.
Sporothrix schenckii se desarrolla en clima templado, húmedo y cálido tropical, con una temperatura promedio de entre 20 y 25 °C, humedad relativa del 90% o superior y una precipitación pluvial de 500-1000 mm3/año y altitud 1000-1500 metros sobre el nivel del mar (msnm).
El hongo se aísla con frecuencia de suelo, vegetales, madera, musgo, hojas, ramas de plantas espinosas secas o frescas, paja, pasto, juncos, bugambilias, rosas, dalias, claveles, café, etcétera.

Distribución Geográfica.
Se considera que este hongo tiene una distribución cosmopolita, sin embargo la incidencia de la frecuencia de la enfermedad varía dependiendo de la región. Se reporta frecuentemente en Asia, África, Oceanía y América; es rara en Europa. En América, los países con alta incidencia son: El Salvador, Uruguay, Colombia, Venezuela, México y Brasil.

Formas Clínicas.
Posterior a la inoculación existe un período de incubación el cual puede ser de algunos días o de meses.
La esporotricosis se ha clasificado desde el punto de vista clínico en cutánea y extracutánea. 

La esporotricosis cutánea primaria puede adquirir alguna de las siguientes formas clínicas:
  • Forma cutáneo-localizada: limitada a la piel o con discreto compromiso linfático (íngua). Se caracteriza por un nódulo (lesión elevada) rojizo, que puede ser verrugoso (endurecido y con la superficie áspera) o ulcerado (herido), generalmente recubierto por una corteza. De Esta forma, también puede ocurrir en las mucosas (boca, ojos);
  • Forma cutáneo-linfático: es la forma más frecuente de manifestación de la esporotricose. La lesión inicial es un nódulo que puede ulcerar (daño). A partir de ella, se forma un cordón endurecido que sigue por el vaso linfático hacia los ganglios linfáticos (ganglios) y, a lo largo de él, se forman otros nódulos, que también pueden ulcerar, dando un aspecto de rosario". Puede producirse la aparición de ínguas, que son, en general, discretas (foto de abajo);
  • Forma cutáneo-diseminada: lesión nodular, ulceradas o verrucosas se diseminan por la piel. Esta forma es más común en pacientes inmunodeprimidas.
Formas extracutaneas:
  • Pulmonar primaria: es un cuadro clínico muy poco frecuente. Se adquiere por la inhalación de conidios del agente etiológico y la sintomatología es muy similar a la de una tuberculosis, causando en ocasiones lesiones cavitarias, que se inician como bronquitis o neumonitis, acompañadas de fiebre y malestar general.
  • Ósea: se desarrollan lesiones osteolíticas en uno o varios huesos, que afectan principalmente a la tibia, carpo, metatarso, radio y fémur. Casi siempre se desarrolla a partir de una esporotricosis pulmonar primaria.
  • Artritis: es relativamente frecuente. Se presenta inflamación, dolor, incapacidad de movimiento y destrucción de la articulación con sinovitis. Las articulaciones más afectadas con las metacárpicas y las falángicas.
Diagnóstico de laboratorio.
El diagnóstico definitivo se realiza a través del cultivo del hongo de muestras clínicas, con el apoyo de procedimientos inmunológicos.
Examen directo: su utilidad es limitada, ya que aun cuando se realicen frotis y tinciones con PAS o Grocott, la presencia del hongo no es evidente; en algunos casos excepcionales solo se observan levaduras no características (redondas u ovoides), cuerpos en forma de cigarro o cuerpos asteroides.
Cultivo: 
02.02.08.013-7 Cultura para identificação de fungus (Brasil): el pus y el esputo y macerado de una parte del producto de biopsia, se siembran directamente en diferentes medios. En agar dextrosa Sabouraud con antibióticos, a 25 °C, se obtienen colonias características en un período de 3 - 6 días, que en el transcurso de 10 - 15 días adquieren un color marrón oscuro; el pigmento es muy evidente después de 30 - 45 días.
Pruebas especiales - cuando las colonias obtenidas no presentan la forma característica, se induce la fase parasitaria in vitro,sembrando la cepa en medios enriquecidos como infusión cerebro corazón (BHI) o el de agar sangre incubada a 37 °C.

Pruebas inmunológicas. Las pruebas que se utilizan cuando es difícil la obtención de productos biológicos, son:

02.02.03.066-2  Pesquisa de anticorpos contra o sporotrix schenkii (Brasil)

- Aglutinación de células levaduriformes en tubo. Se considera positiva si el suero del paciente provoca aglutinación con dilución 1:40 o mayor, y es positiva en el 100% de los casos de esporotricosis.
- Aglutinación de partículas de látex. Es positiva a iguales títulos que la anterior.
- Inmunodifusión.
- Inmunofluorescencia.
Inmunidad celular - se evalúa mediante la intrademoreacción: se aplica 0.1ml de esporotricina en la cara anterior del antebrazo por vía intradérmica, para estimular la inmunidad celular; la lectura se hace a las 24 y 48 horas posterior a la aplicación. Se considera positiva cuando existe la formación de una pápula indurada o zona de induración igual o mayor a 5 mm, la cual puede estar rodeada de una zona de eritema de dimensiones variables. Una intradermorreacción positiva indica que el paciente ha estado en contacto con Sporothrix; una IDR positiva en presencia de lesiones sugestivas de esporotricosis tiene valor diagnóstico.

Diagnóstico diferencial.
La esporotricosis debe ser diferenciada principalmente de Leshmaniasis cutanea, tularemia, tuberculosis cutánea, micobacteriosis (sobre todo por Mycobacterium marinum), algunas formas de micetoma y cromoblastomicosis, lepra tuberculoide.
Tratamiento.
Durante muchos años se ha considerado al yoduro de potasio como el tratamiento de elección (3 - 6 g /día en adultos; 1 - 3 g/día por vía oral en niños); la intolerancia al yodo y la toxicidad del potasio son motivos para suspenderlo o elegir de inicio otro tratamiento alternativo. 
Los pacientes con esporotricosis cutánea o linfocutánea responden bien al tratamiento con:
Itraconazol Comprimidos de 100 mg (100 - 200 mg/día) durante periodos de 6 meses.
http://www.medicamentosesaude.com/bula-de-remedio-itraconazol/


Fluconazol Capsulas de 150 mg (400 mg/día por 6 meses). 

http://www.medicamentosesaude.com/bula-de-remedio-fluconazol/
Estudios recientes indican que la terbinafina Comp 250 mg (250 mg/día) da como resultado hasta un 92% de curación. 
http://www.medicamentosesaude.com/bula-de-remedio-terbinafina/

En pacientes con esporotricosis diseminada el medicamento indicado es la Anfotericina B.
Fuente:
Chakrabarti A, Bonifaz A, Gutierrez-Galhardo MC, Mochizuki T, Li S. Global epidemiology of sporotrichosis. Med Mycol. 2015 Jan;53(1):3-14. doi: 10.1093/mmy/myu062. 
Orofino Costa R, Carvalhal A. Uso do iodeto de potássio na Dermatologia: considerações
atuais de uma droga antiga. An Bras Dermatol. 2013;88(3):401-7. 
Eduardo Larsson C. Esporotricose. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., São Paulo, v. 48, n. 3, p. 250-259, 2011

22 de enero de 2017

Cómo entender el informe de mamografía. ¿Que es BI-RADS?

Se hace una breve revisión de un tema que se ha pedido en muchas ocasiones, la interpretación clínico radiológica de la Mamografía y que es de gran importancia para el medico que está en la Atención Primaria de Salud.
La mamografía es el método de imagen básico e imprescindible en el diagnóstico de la patología mamaria, el único reconocido como técnica de despistaje para el CM, permitiendo su detección precoz, y el único que ha demostrado una reducción de las tasas de mortalidad por CM. Su papel fundamental es la detección precoz del CM en mujeres asintomáticas aunque también sirve como guía para el marcaje prequirúrgico de lesiones o para dirigir punciones (BAG-PAAF) mediante estereotaxia.


Sistema BI-RADS
En 1993 el Colegio Americano de Radiología (ACR) desarrolló el Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS), un método para clasificar los hallazgos mamográficos. Se considera el idioma universal en el diagnóstico de la patología mamaria. Sus objetivos son: estandarizar la terminología y la sistemática del informe mamográfico, categorizar las lesiones estableciendo el grado de sospecha y asignar la actitud a tomar en cada caso.
Además, el sistema BI-RADS permite realizar un control de calidad y una monitorización de los resultados.
El sistema BIRADS está desarrollado asimismo para ecografía y resonancia magnética, estableciendo unos criterios estandarizados para cada una de estas técnicas.


Manejo de las lesiones mamarias según el BI-RADS

BI-RADS 0: No concluyente por lectura incompleta
Actitud: necesitan realizarse pruebas de imagen adicionales y /o mamografías previas para comparar.

BI-RADS 1: Mama normal 
Se considera mama normal aquella en la que no se identifican hallazgos mamográficos comprendidos entre las categorías 2 y 5 de sospecha.
Dentro de esta categoría se incluyen los siguientes hallazgos mamográficos, siempre que las características sean típicas y no planteen dudas en cuanto a su naturaleza:

  • Calcificaciones dérmicas.
  • Calcificaciones vasculares.
  • Microquistes liponecróticos.
  • Ganglios linfáticos axilares con cambios grasos.
  • Lesiones cutáneas con correlación exacta con la imagen mamográfica.
Actitud: Mamografía en 2 años

Categoría BI-RADS 1. Mamografía normal

BI-RADS 2: Benigna (probabilidad de cáncer similar a la población general)
Se consideran hallazgos mamográficos o categoría 2 los nódulos y calcificaciones que cumplan los siguientes criterios:
Nódulos
Quiste simple demostrado en estudio ecográfico.
Con contenido graso:

  • Ganglio linfático intramamario. Con forma típica reniforme y un centro radiotransparente que corresponde al hilio graso. Tamaño <1cm. 
  • Quiste Oleoso: nódulo redondeado, oval o lobulado (R/O/L), de densidad completamente grasa (O) y contorno bien definido, que puede estar calcificada total o parcialmente (calcificación en cáscara de huevo).
  • Hamartoma: nódulo de cualquier morfología, contorno bien definido (D) con cápsula periférica y densidad mixta (tejido adiposo y parénquima fibroglandular) 
  • Lipoma/galactocele: características BIRADS R/O/L/D de densidad completamente sana. Las características mamográficas son similares a las del quiste oleoso pero de mayor tamaño.

    Calcificados:
     
  • Fibroadenoma con calcificación típica: características BIRADS R/O/L/D y calcificaciones en palomita de maíz, groseras múltiples, calcificación completa o casi completa. No requiere más estudios de confirmación ni seguimientos especiales, ya que no existe incremento del riesgo de CM.
  • Calcificación periférica en “cáscara de huevo” (E): nódulo de morfología R/O/L, densidad grasa, inferior, similar o superior al parénquima y contorno bien definido (D) con calcificación lineal periférica.
  • Calcificación típica de papiloma: Nódulo de morfología R/O de contorno D y densidad inferior, similar o superior al parénquima y calcificaciones típicas “en mora”.

    Nódulo solitario: de morfología R/O/L, contorno D y densidad inferior al parénquima.
Microcalcificaciones
Todas las comprendidas en el grado de sospecha típicamente benignas.

Actitud: Mamografía en 2 años. 

Estos hallazgos: a y b fibroadenomas parcialmente calcificados, c) calcificaciones vasculares y d) ganglio intramamario, corresponden a hallazgos típicamente benignos, se clasifican en la categoría BI-RADS 2

BI-RADS 3: Hallazgos probablemente benignos. (< 2% de riesgo de malignidad)

La categoría BI RADS 3 (lesión probablemente benigna) se usa para un grupo de lesiones de mama con criterios no definitivamente benignos de acuerdo a los estándares establecidos. La probabilidad de malignidad en estas lesiones es bajo (<2%). Para estas lesiones se recomienda un control a los 6 y 12 meses para valorar su estabilidad.
En la práctica, estas lesiones deben proporcionar la seguridad de aplicar lesión benigna en control con un menor coste que la biopsia percutánea o quirúrgica. Existe una amplia variabilidad de uso de esta categoría, y aunque el ACR une el hallazgo de lesión probablemente benigna a un control de corto intervalo, no siempre es lo que se hace para estas lesiones.
Según el BI-RADS, la aplicación tipo 3 no está indicada para lesiones indeterminadas, sino para lesiones que son ciertamente benignas. La versión más reciente no contempla una cierta actitud intuitiva y claramente define las calcificaciones y los márgenes de la masa y ayuda a excluir lesiones malignas de lesiones probablemente benignas. Además, la historia individual de la mujer y la existencia de lesión palpable puede incrementar el riesgo de malignidad por encima del 2%, con la consiguiente sugerencia de realizar biopsia percutánea.
Para establecer una categoría 3, se requiere una valoración inmediata, realizando proyecciones adicionales o ecografía.
El empleo adecuado de la categoría 3, requiere la realización de una auditoria del centro. La tasa de malignidad para los hallazgos mamográficos dentro de esa categoría debe ser <2%.

En lectura de mamografía de detección precoz, únicamente se considerarán probablemente benignos los siguientes hallazgos:
  • Nódulo solitario: morfología R/O/L, contorno D y densidad similar al parénquima.
  • Microcalcificaciones amorfas agrupadas.
  • Densidad asimétrica focal: asimetría de tejido glandular visible en las 2 proyecciones con una morfología similar y sin contornos definidos.
  • Asimetría ductal: densidad tubular o conducto solitario dilatado en localización retroareolar.
Actitud recomendada por el sistema BIRADS:
Se recomienda control a los 6 meses y adicionales si precisa durante 2 años o más, para demostrar la estabilidad de la lesión.
   Biopsia si: deseo de la paciente o problemas clínicos.
   <2% de riesgo de Malignidad

La lesión más representativa de esta categoría es la Masa no palpable, redonda, oval o lobulada y circunscrita. BI-RADS 3. (a) fibroadenoma, (b) quiste simple.

BI-RADS 4: Probablemente maligna (valor predictivo positivo para cáncer entre 29-34% hasta 70%)
Existe una división opcional de esta categoría:
  • Categoría 4-A: hallazgo mamográfico que requiere biopsia pero con una baja sospecha de malignidad. 
  • Categoría 4-B: sospecha intermedia de malignidad. 
  • Categoría 4-C: preocupación moderada, pero no clásica de malignidad (como en la categoría 5).
Nódulos
  • Morfología irregular, densidad similar al parénquima y contorno microlobulado o mal definido.
  • Morfología O/L con densidad similar o superior al parénquima y contorno mal definido o microlobulado
Microcalcificaciones
  • Morfología heterogénea (pleomórfica) y cualquier distribución.
Distorsión arquitectural
  • Pérdida de la arquitectura normal de la mama sin masa definida. Incluye espiculaciones irradiadas desde un punto y la retracción focal o distorsión del contorno del parénquima.
Adenopatías axilares
  • Ganglios aumentados de tamaño y densidad, sin hilio graso identificable 
Actitud: Derivación Hospitalaria.

La lesión más representativa de de este grupo, sería la masa palpable parcialmente circunscrita, con ecografía que sugiere fibroadenoma, quiste complicado palpable o absceso. BI-RADS 4ª. Diagnóstico fibroadenoma.

 BI-RADS 5Altamente sugerente de malignidad (VPP para cáncer superior al 70%)

Nódulos:
  • Morfología irregular, densidad superior al parénquima con cualquier contorno.
  • Contorno espiculado, densidad igual o superior al parénquima, cualquier morfología.
  • Contorno microlobulado o mal definido, densidad superior al parénquima y cualquier morfología. 
Microcalcificaciones

Morfología lineal o ramificada, con cualquier distribución.

Actitud: Derivación hospitalaria.

Proyección cráneo-caudal (a) y proyección oblícua mediolateral (b) de una mama, con una lesión (1) nodular, retroareolar, de márgenes espiculados, de alta densidad, con retracción del pezón y calcificaciones irregulares y heterogéneas asociadas. Se trata de un hallazgo típico de malignidad, BI-RADS 5.Además, se identifican otras dos lesiones, la (2), de similares características, localizada en el cuadrante supero-externo (no se visualiza en su totalidad en la proyección cráneo-caudal). La lesión (3) es una lesión satélite de la 1. Se trata de un carcinoma multifocal, las tres lesiones señaladas eran malignas.

BI-RADS 6- Malignidad confirmada histológicamente, pero antes de iniciarse un tratamiento definitivo

La razón de peso para incluir esta categoría es que los exámenes que merecen esta valoración son excluidos de la auditoria. Las auditorias que no incluyen estos exámenes mostrarán uno resultados falsamente elevados de tasas de detección de cáncer y de Valor Predictivo Positivo. 

Lesión BI-RADS 6. Lesión palpable localizada en línea intercuadrántica superior de la mama izquierda, Se trata de un nódulo de morfología irregular, de márgenes mal definidos, de densidad intermedia, con calcificaciones irregulares y heterogéneas asociadas. 

Resumimos con algunos videos para la mejor comprensión del tema 

 

Fuente: 
C. Dromain,C. Balleyguier,G. Adler,J.R. Garbay,S. Delaloge Contrast-enhanced digital mammography Eur J Radiol., 69 (2009), pp. 34-42 http://dx.doi.org/10.1016/j.ejrad.2008.07.035Medline
L. Aibar, A. Santalla, M.S. López- Criado, I. González–Pérez, M.A. Calderón, J.L. Gallo, J. Fernández -Parra. Clasificación radiológica y manejo de las lesiones mamarias. Clin Invest Ginecol Obstet 2011;38:141-9 - DOI: 10.1016/j.gine.2010.10.016. http://www.elsevier.es/es-revista-clinica-e-investigacion-ginecologia-obstetricia-7-articulo-clasificacion-radiologica-manejo-las-lesiones-S0210573X10001231#elsevierItemBibliografias
J.G. Elmore,K. Armstrong,C.D. Lehman,S.W. Fletcher. Screening for breast cancer. JAMA., 293 (2005), pp. 1245-1256 http://dx.doi.org/10.1001/jama.293.10.1245 Medline
 
 

21 de enero de 2017

Fiebre Amarilla: OPS, alerta

Le dejamos a disposición el último Boletin de la OPS sobre la situación epidemiológica de la Fiebre Amarila en el contexto brasileiro, medidas que se deben tomar y manejo en general de los casos sospechosos de la enfermedad.

Clip sobre la imagen para ver en formato pdf, el boletin en su totalidad.

http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&Itemid=270&gid=37642&lang=es


20 de enero de 2017

Malaria, ¡cuidado!

En Brasil, el 99,7% de la transmisión la malaria se concentra en la Región Amazónica, compuesta por los estados de Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima y Tocantins, comprendiendo 807 municipios. Por ser la enfermedad de mayor la magnitud de la región, la malaria, de cierta forma, ha contribuido a la mejora de los servicios de salud con la ampliación de la atención a sus poseedores y, en consecuencia, mayor atención a pacientes de otras enfermedades.
 Surto de malária: nove casos são registrados em 16 dias em Araguatins



A continuación un breve resumen de esta enfermedad centrándonos siempre en la conducta para el diagnóstico y el tratamiento.

La definimos como una enfermedad infecciosa (parasitaria), dada por un protozoario y que se transmite de un hombre a otro hombre por la picadura del mosquito hembra Anopheles infectado. Es la enfermedad parasitaria más importante del ser humano, con transmisiones en 103 países que afectan a más de 1 000 millones de personas causan anualmente entre uno y tres millones de muertes.

Especies de Plasmodiun.
  • Plasmodiun falciparum

  • Plasmodium vivax

  • Plasmodium malariae

  • Plasmodium ovale

Vías de transmisión.
  • Por el vector ( mosquito anopheles hembra)

  • Congénita.

  • Transfusiones.

  • Transplantes.

  • Jeringas.
La infección en el ser humano se inicia cuando un mosquito Anopheles hembra, al picar para alimentarse de sangre, inocula esporozoítos del plasmodium que permanecen en su glándula salival. El padecimiento presenta varias etapas de desarrollo, siendo la primera la que se lleva a cabo en el hígado donde invaden las células parenquimatosas hepáticas e inician un período de reproducción asexuada, ( fase experitrocítica) donde un único esporozoíto puede producir finalmente de 10 000 a más de 30 000 merozoítos hijos . El hepatocito turgente al final se rompe, y de él salen merozoítos móviles que pasan a la corriente sanguínea e invaden los eritrocitos y a cada 48 a 72 h se multiplican entre seis y 20 veces. Cuando el número de parásitos es alrededor de 50/μl de sangre, comienza la etapa sintomática de la infección. En infecciones por Plasmodium vivax y Plasmodium ovale una fracción de las formas intrahepáticas no se divide inmediatamente, sino que permanece inactiva por un período que va de tres semanas a un año o más, antes de que comience su reproducción. Estas formas inactivas o "durmientes" llamadas hipnozoítos, son la causa de las recidivas que caracterizan a la infección con las dos especies mencionadas.


Clínica

Se caracteriza por escalofríos, que duran de 15 minutos a una hora, comenzando cuando una nueva generación de parásitos rompe los eritrocitos huésped y escapan hacia la sangre. En este momento es común que haya náuseas, vómito y cefalea. La siguiente etapa caliente, que dura varias horas, se acompaña de fiebres en aguja que en ocasiones alcanza 40° C o más. Durante esta fase es posible que los parásitos invadan otros eritrocitos. Con la tercera etapa o de sudoración termina el episodio. En infecciones por Plamodium vivax (paludismo terciario benigno) fiebre de 6 a 7 horas, con 3 fases de escalafrios, calor y sudoración, él Plasmodium Ovale y él Plasmodium Falciparum (paludismo terciario maligno) se rompen los eritrocitos y hay paroxismos cada 48 hrs, la fiebre si eleva con menor velocidad en relación a la terciaria benigna y no hay escalafrios.
En infecciones Plasmodium Malariae (paludismo cuartano), los ciclos toman 72 hrs y hay uno acceso febril en él 1º y 4º día con curta duración( 4 a 5 hrs), con fases de escalafrios, calor y sudor.

Diagnóstico
  • Epidemiología

  • Clínica

  • Laboratorio

Gota Gruesa (Gota Espessa):


El examen de la gota gruesa permite la diferenciación de las especies de Plasmodium y de la etapa de evolución de peso circulante. Se puede calcular la la densidad de la parasitemia en relación con los campos microscópicos examinados como se muestra en el cuadro. Un aspecto importante es que la lámina coloreada puede ser armazenada por tiempo indeterminado, posibilitando el el futuro control de la calidad del examen. La técnica demanda de unos 60 minutos, entre la recolección del la sangre y el suministro del resultado. Su eficacia en el diagnóstico depende de la calidad de los reactivos, de personal bien entrenado y experimentado en la lectura de las láminas y permanente supervisión.


Test rápido imunocromatográfico (Testes rápido Paludismo)

En Brasil, las indicaciones para el uso de los tests es priorizando los lugares donde el acceso al diagnóstico microscópico se dificulta por la distancia geográfica o incapacidade local del servicio de salud.

Tratamiento

PROTECCIÓN CONTRA LAS PICADURAS DE INSECTOS
• Información sobre el horario de mayor actividad de los mosquitos vectores de la malaria, del puesta de sol hasta el amanecer.
• Uso de ropa clara y con manga larga, durante actividades de alta exposición.
• Uso de medidas de barrera, tales como las pantallas de las puertas y las ventanas, aire acondicionado y uso de mosquiteros impregnados con piretroides.
• Uso de repelentes a base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida) que debe ser aplicado en las zonas expuestas de la piel siguiendo la orientación del fabricante. En niños menores de 2 años de edad no se recomienda el uso de repelente sin orientación médica. Para niños entre 2 y 12 años de utilizar concentraciones de hasta el 10% de DEET, un máximo de tres veces al día, evitando el uso prolongado.
A continuación colocamos un grupo de tablas muy resumidas de los protocolos brasileiros, si desean descargar den clip sobre la tabla y después clip derecho y salvar como.

Tratamiento de las infecciones por P. vivax o P. ovale con cloroquina en 3 días y  primaquina em 7 dias (esquema corto)


Tratamiento de las infecciones por P. malariae para todas las edades y de las las infecciones por P. vivax o P. ovale en gestantes y niños menores de 6 meses, con cloroquina en 3 días


Tratamiento de las infecciones por Plasmodium falciparum con la combinación fija de artemeter+lumefantrina en 3 días



Tratamiento de las infecciones por Plasmodium falciparum con la combinación fija de artesunato+mefloquina en 3 días y primaquina en dosis única



A continuación les dejo una guía para el tratamiento y los protocolos de la OPS y OPAS